31 de outubro de 2009

MULHERES QUE AMAM DE MENOS

Por Martha Medeiros


Eu quero dar meu depoimento. Creio ter um problema.

Se mulheres que amam demais são aquelas que sufocam seus parceiros, que não confiam neles, que investigam cada passo que eles dão e que não conseguem pensar em mais nada a não ser em fantasiosas traições, então eu preciso admitir: sou uma mulher que ama de menos.

Eu nunca abri a caixa de mensagens do celular do meu marido.

Eu nunca abri um papel que estivesse em sua carteira.

Eu nunca fico irritada se uma colega de trabalho telefona pra ele.

Eu não escuto a conversa dele na extensão.

Eu não controlo o tanque de gasolina do carro dele para saber se ele andou muito ou pouco.

Eu não me importo quando ele acha outra mulher bonita, desde que ela seja realmente bonita.

Se não for, é porque ele tem mau gosto .

Eu não me sinto insegura se ele não me faz declarações de amor a toda hora.

Eu não azucrino a vida dele.

Segundo o que tenho visto por aí, meu diagnóstico é lamentável: eu o amo pouco. Será?

Obsessão e descontrole são doenças sérias e merecem respeito e tratamento, mas batizar isso de "amar demais" é uma romantização e um desserviço às mulheres e aos homens.

Fica implícito que amar tem medida, que amar tem limite, quando na verdade amar nunca é demais.

O que existe são mulheres e homens que têm baixa auto-estima,

que tem níveis exagerados de insegurança e que não sabem a diferença entre amor e possessão.

E tem aqueles que são apenas ciumentos e desconfiados, tornando-se chatos demais.

Mas se todo mundo concorda que uma patologia pode ser batizada de "amor demais",
então eu vou fundar As Mulheres que Amam De Menos, porque, pelo visto,
quem não invade a privacidade do outro e quem confia na pessoa que escolheu pra viver também está doente.

30 de outubro de 2009

Amo BH radicalmente!

“Belo Horizonte tem um visgo. Comigo, pelo menos, era assim: me apaixonava por um raiozinho de sol, um ventinho da avenida João Pinheiro, uma cicatriz num banco da Praça da Liberdade, pelas folhas secas da rua Alagoas, por umas iniciais na calçada da rua Sergipe, pela paz de certo quarteirão espichado ao sol de três da tarde, com o preguiçoso cocó-ri-có de uma galinha mineiríssima. Tudo são motivos para não mudar porque tudo são motivos de amor. Mas a gente muda e passa a amar outras coisas, sem esquecer as antigas.”

(Carlos Drummond de Andrade)

15 de maio de 2009

FOLHINHA DE ABACATE NINGUÉM ME COMBATE!

Por Fernanda Mello

"Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos. Acho graça onde não há sentido. Acho lindo o que não é. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O que importa é o que faz os meus olhos brilharem, o coração bater forte, o sorriso saltar da cara. Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada).
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não páro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrições. Sem medos. Sem frases cortadas. Sem censura. Sem pudor. Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa!
(E eu – como boa criança que sou – quero mais é rasgar o pacote!)"



Blog da Fê Mello: http://fernandacmello.blogspot.com/

9 de maio de 2009

INCONDICIONAL!!!


Minha melhor amiga: MAMIS!!!
Feliz TODO dia das mães!!!



2 de maio de 2009

Uma homenagem especial aos homens...


Por Danusa Leão

Afinal, homem serve para quê?
Ah, para uma porção de coisas, e todas ótimas.
Para namorar, por exemplo, ainda não se descobriu nada melhor.
Pensar neles, sonhar com eles, fantasiar a vida com eles, às vezes, é quase tão bom quanto estar com eles. Homem é para realçar a vida das mulheres!
Mas como saber se ele está ou não cumprindo sua função?
Simples! É quando você tem vontade de se enfeitar, trocar de penteado, fazer depilação, comprar um sapato de salto alto, vontade de fazer ginástica, de passar fome, só para agradar; se você faz tudo isso, e com a maior alegria, é porque ele merece.
Se, além de alegrar sua vida, ele ainda dirige o carro, procura vaga e paga o flanelinha, é a felicidade total.
Um homem que sabe, em caso de necessidade, pregar um prego, trocar um fusível, matar uma barata, sinceramente, tem coisa melhor?
Tem sim, e ainda tem muito mais.
Um homem que faz você gostar dele apaixonadamente, que dorme abraçado com você no inverno, que ouve seus problemas sem bocejar, que conversa, que ajuda.
Um homem, no ombro de quem você chora, com quem dá risada, que te faz perder o rumo de casa e que te faz pensar, quando está longe, 'não consigo viver sem ele; se você encontra um que te faz sentir tudo isso, agradeça a Deus; é apenas a melhor coisa do mundo.
Só que nem todas as mulheres pensam assim. Algumas acham que homem só serve para duas coisas:
para que elas não entrem sozinhas nas festas e para que paguem as suas contas.
Como vivem?
Boa pergunta.... Se isso aconteceu, será que ela percebeu?
E se percebeu, será que soube aproveitar a oportunidade?
Provavelmente não.
Elas ainda não entenderam que homem só existe para uma coisa: para nos fazer felizes, não importa em quais circunstâncias...


Vocês que fazem parte da minha vida,
obrigada pelas alegrias do dia-a-dia!!!