21 de abril de 2008

Le it be (Será?!?!)

Se nada é pra sempre, o ideal seria a gente ter a consciência que um dia tudo terá um fim... Não o amor, porque acho que o amor é pra sempre, fica registrado, tatuado no coração. Mas e o coração? É pra sempre?!?!? Estou sendo condenada por falar a um amigo que o amo. Que hipocrisia das pessoas... Você só pode declarar que ama alguém se for seus pais, seus irmãos e aquele carinha que você jura que será pra sempre. No mais, diga que gosta, no máximo um eu te adoro e pronto! E ai ai de você se o tom da sua voz for melado demais. Seja seco, quase sarcástico, assim você tem a desculpa que tudo não passou de uma brincadeira e que na verdade você nem gostava tanto assim. Pois bem, fui julgada, condenada e não me resta mais nada do que me distanciar de uma pessoa que eu tenho como irmão e ouvir que com o tempo tudo se resolve e que o importante é que ele está feliz e blábláblá... Me dá licença, mas sou egoísta! Eu visto a camisa, luto pelos amigos, compartilho alegrias e tristezas. Não sei me despedir pra sempre... E por mais que doa e que eu esteja a quase 24 horas com o coração partido e com vontade de chorar, quem fez a escolha foi ele e eu só tenho que desejar que seja feliz! E torcer para que um dia tudo volte ao normal, onde as pessoas possam dizer o que sentem por livre e espontânea sinceridade. Porque amar alguém e ser feliz só depende de nós! Eu estou aqui, continuo amando, mas dessa vez com uma dorzinha no coração. Que seja feita a vontade dos egoístas que pensam que sabem amar... E que seja eterno enquanto dure.



(Esse texto eu dedico ao Cleber, que além de mafioso, amigo e padrinho de casamento, é o carioca mais marrento que eu conheço. Seja feliz! E eu te amo! Sem hipocrisia nenhuma!!!)

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